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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Myself

“Eu não estava dormindo, e nem tinha fumado naquele dia.” 

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    E eu acordei mais leve, nada era importante e não havia motivo pra levantar, mas eu me levantei, como em um daqueles movimentos involuntários que você faz quando um estranho acena para você, e você responde. Bastou imaginar essa cena e eu estava de pé, em meio a uma multidão de pessoas que passavam acenavam e sumiam. Mas tudo continuava muito leve, claro, limpo, desimportante demais e sem motivos para preocupação. Não me lembrava de ter ido me deitar, muito menos de ter adormecido naquele lugar limpo, claro, leve e surreal. Mas nada disso me preocupava, tudo devia estar suspenso e nada devia pesar, não havia com o que se preocupar, era leve. E naquele local novo, estranho e flutuante, em meio aos estranhos acenando, apareciam rostos conhecidos de gente bonita e famosa que eu reconhecia, mas que com certeza não fazia a menor ideia da minha identidade. Um pensamento engraçado me ocorreu, e me pus a rir em outro ato involuntário. Toda aquela gente achava que era estranha, mas não era! Os rostos que eu conhecia, que eu via na TV, as vozes que eu ouvia no rádio, as faces que eu tinha conhecido no youtube, todas elas me encaravam, acenavam como estranhos (pois aquele era um peculiar aceno de estranhos) e sumiam , por todas as partes, em meio aos outros estranhos. Eu via, e ria! Eles achavam que eram estranhos mas eu os conhecia, não é hilário? E pensando bem, até mesmo aqueles que eu realmente não conhecia, havia passado a conhecer, pelo menos a face. Daí comecei a refletir que nem mesmo os realmente estranhos continuavam completos desconhecidos a partir do momento em que eu os localizava no meu campo de visão. E daí para achar que eu conhecia todo mundo foi um pulo. Quando pensei isso todos começaram a aparecer, acenar, sorrir, e sumir. Mas a imagem de cada um deles ficava na minha retina, como quando se olha para o sol e é preciso piscar freneticamente para retirar o pontinho luminoso dos olhos. Agora eles acenavam como conhecidos, sabe? Parece bobo mas existe uma diferença imensa entre o aceno de um estranho e de um conhecido... Nada que possa ser taxonomicamente analisado e explicado, mas você sabe diferir. E eu sabia. Aquele lugar leve, calmo puro e suspenso começou a ficar embaçado da imagem de cada quase-estranho que surgia e acenava, agora eu tinha certeza que conhecia todo mundo, e achei que talvez fosse assim que se sentisse Deus. Então, a partir daí eu senti meu corpo se elevar e via todos eles de cima, e continuavam acenando... Engraçado, eu sempre quis saber se existia um Deus, nunca acreditei nele, e agora eu me via ali encima, olhando todos os conhecidos do mundo acenarem e sumirem. E então o grande dilema metafísico havia sido resolvido. Não havia mais a questão na minha mente de quem era Deus ou porque ele deixava tanta gente sofrer... Eu era Deus!
    Eu era Deus... não era?
    E de repente o lugar que me parecia leve pesou, meu corpo caiu, o que ere limpo condensou, o claro escureceu e milhões de estranhos começaram a salpicar naquele novo lugar pesado e incomodo, olhando, acenando, gritando por mim. Nenhum deles parecia ouvir minha resposta, e por mais que eu os fitasse eu não conseguia ter aquela sensação de que já os conhecia de algum lugar, nem famosos nem anônimos, só estranhos. Mesmo depois de entrar no meu campo de visão eu não podia achar que os conhecia, nem ao menos a sua face. E foi nesse súbito lance de pensamento que percebi, que todos aqueles milhões de estranhos gritando e clamando por mim tinham uma estranha face, a minha face, e nem por isso eu os achava familiares. Ali estava alguém, que supus eu, jamais poderia conhecer. E quando pensei isso, dessa vez, nada mudou.

Álbum de inspirado no texto: Flesym

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mais um pirata legal

Eu queria ser normal, me incluir nessa horda de pessoas naturais que passam desapercebidas em meio a multidão. Eu queria ser aceito pela sociedade como um ser humano que merece respeito, tão digno quanto e com os mesmos direitos que todos os outros. Eu luto pela igualdade das diferenças… Mas tudo isso fica impossível quando você vai se barbear e constata que seu cavanhaque está ficando ruivo!

O barba azul é um pirata até legal, não tem o mesmo charme, respeito e imponência que o barba negra, mas a sua mudança de tom na barba é completamente aceitável.

Eu não sou preconceituoso, barba ruiva é um negócio até legal… pra ruivos. Visconde de Sabugosa, Yosemite Sam, Chuck Norris… Nem tenho nada contra ruivos também. Seria maldade, afinal os pobres coitados estão em extinção. (leia o post Ruivos, pobres ruivos da Silvexy)

visconde sabugosaYosemite SaMchuck norris

Acontece que eu não sou ruivo, sou quase negro! Cabelo intensamente anelado (eufemismo para cabelo de preto, vulgo telhado impermeável) e preto, bigode preto, costeletas pretas, demais pelos que não vem ao caso também pretos… (outro link para outro post da parte verde desse blog bicolor: Depilação) E o maldito cavanhaque ficando RUIVO! Claro que ao descobrir isso tomei a atitude mais sensata. Não, não procurei um dermatologista, isso é coisa de gente psicopata. Eu recorri ao google, e eu sabia que infalivelmente ele me levaria o yahoo respostas! E que invariavelmente não responde porra nenhuma…

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Bom, pelos menos descobri que eu e Robson não somos os únicos coitados a sofrer do distúrbio patológico da variação de nuance de barbas por disfunção hormonal. Nome legal né? Acabei de inventar, já que a ciência não tem um nome para essa estranhice… O Andre Borgiatto também tem o mesmo problema, e mais umas voltinhas na net me fez descobrir outras centenas de caras com barbichas coloridas.

O jeito é acolher essa ideia, como mais uma diferença agregada às minhas muitas… E quando eu já estava me empolgando com o fato de ter barbas multicromáticas e imaginando que seria legal criar um alter ego de nome Barba Ruiva, para cruzar os sete mares e inovar na coloração de pelos faciais nas histórias de piratas o google me brinda com a feliz novidade de que isso já existe.

 Barbe_Rouge_29_A_nous_la_Tortue

A mãe Wikipédia diz:

 

”Barba Ruiva é uma série de banda desenhada de pirataria, sobre o personagem do mesmo nome. A série foi criada por Jean-Michel Charlier & Victor Hubinon em 1959.”

 

 

Bom, parece que alguém tirou inspiração de pelos ruivos na cara antes de mim… Mas ainda hei de encontrar alguma utilidade para essa coisa que explico como mutação genética.

Antes de se perguntar “Porque diabos esse panaca posta uma coisa dessas?” veja em que categorias esse post está linkado.

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pirilampos

"Este é um post de auto-afirmação, não precisa entender."

Alguém que sempre morou em cidade grande, que sempre viveu em capital, nunca saberá dizer ao certo, ou tão pouco compreender o que há de mágico em um pasto cheio de pirilampos. O Pirilampo, para quem não sabe, é um inseto com um órgão bioluminescente na parte inferior dos segmentos abdominais. É, na bunda, em raras exceções na cabeça, mas isso não vem ao caso.
   O Pirilampo emite luz em uma freqüência baixa, em média uma vez a cada dois segundos, o que faz do ato de observá-lo voar durante a noite uma experiência sem precedentes. Quando você consegue visualizá-lo tem certeza da sua imediata localização, mas onde aquela bundinha irá piscar novamente dentro de dois segundos é algo incerto. Daí você fica que nem pateta, olhando para um perímetro imaginário de raio esférico suposto entre a relação “velocidade do piscar em razão da velocidade do vôo”. (Para os leigos em matemática um espaço no ar onde você supõe que o bichinho pode voltar a aparecer.)
   Onde quero ir com isso tudo? Bem, quero fazer uma analogia, uma metáfora, uma pegadinha do malandro, salsifufu pequeno gafanhoto. (Esse outro inseto não faz parte da alusão).
   Comparo aqui os pirilampos com as pessoas que passam por nós. Não estou fazendo nenhuma pegadinha infame sobre bundas que brilham aos nossos olhares. Apesar de alguma realmente brilharem... Enfim! Pessoas são Pirilampos, e hoje eu me dei conta disso. Lembrei-me de algo que um dos meus tios, um dos menos queridos, aquele tio que foi a ovelha negra da sua geração (deu pra entender que a família inteira o odeia né?) me disse quando eu ainda era um pirralho melequento. Estava eu a brincar na roça, durante a noite, vislumbrado com a imensa quantidade de pirilampos que circundavam o curral e enfeitavam o céu muito escuro de uma isolada chácara do interior quando tive a brilhante idéia (saca o trocadilho, brilhante!) de colocar os pirilampos em um vidro vazio de maionese para fazer uma lanterna. Eu sou um gênio, confessem! Executei meu árduo plano: Com investidas de sucesso em hábeis golpes que cortavam o ar com um vidrinho transparente eu peguei muitos deles, e não fiquei satisfeito até ter uma quantidade suficiente de pirilampos dentro do meu vidro para que eu pudesse chamá-lo de lanterna verde! Alguns voaram do vidro antes que eu pudesse fechá-lo, minhas mãozinhas não eram grandes o suficiente para cobrir toda a superfície vazada da tampa. Talvez estes aí já tivessem se dado conta do seu terrível fim e trataram logo de se ausentar daquela reunião homicida bioluminescente. Os pirilampos são assim. Gostam de brilhar, não podem evitar na verdade, mas como qualquer ser vivo tem o instinto de autopreservação aguçado. Alguns pressentem o perigo mais rápido e saem logo de perto de pessoas perigosas como eu. Bem, nem todos tiveram essa sorte. Não que eu fosse um assassino da natureza, eu só queria todo aquele brilho incerto, inconstante e ludibriante para mim, perto de mim. Então cometi o ato cruel, cerrei o vidro de maionese, e não me dei ao trabalho de fazer um furinho sequer na tampa. Cometi esse ato várias vezes depois daquele dia (existe uma metáfora aqui), mas se não aprendi a deixá-los voar em paz pelo menos estou praticando o lance de furar a tampa.
   Aí começou a minha diversão: Entrar com a minha lanterna verde lusca fusca na penumbra da casa de ferramentas! Entrar no escuro da grota! Levar os pirilampos aprisionados para iluminar a bica em uma eventual excursão noturna. Tudo muito divertido! Porque o brilho dos pirilampos tira seu medo, e te ajuda a ir a lugares aonde você não iria sozinho no escuro.
   Enquanto eu gozava do prazer dos pirilampos, meu tio ovelha negra observava, e ria. Acontece que aos poucos a lanterna começou a ficar mais fraca, os pirilampos começaram a ficar tontos e cair no fundo do vidrinho, e em coisa de segundos nenhum deles piscava mais. Eu batia no vidro e sacudia, e eles ficavam imóveis, quietos... Eu estava ensaiando um choro, remoído pela culpa e pelo remorso de ter matado a formiguinha, digo, o pirilampozinho (Que dó! Que dó! Que dó!) quando meu tio riu e me pediu que não ligasse para aquilo, que eles não estavam mortos de verdade. Só que tinham se cansado da minha cara feia pregando o nariz no vidro e decidiram que não iriam mais ficar piscando para mim.
   Sabe, pensando bem eu preferia que estivessem mortos. Mas segui o conselho do meu tio, joguei os insetos cadavéricos ali no chão, e antes de ir para dentro de casa dormir fiquei observando um pouco mais os outros pirilampos que ainda estavam piscando, perto do curral e longe no pasto até perder de vista. Quando acordei no outro dia fui correndo para a entrada do curral procurar algum vestígio de vaga-lume morto no chão. Nada havia ali, os passarinhos, que sem dúvida acordaram bem mais cedo do que eu, já tinham tratado de fazer seu desjejum com aqueles suculentos pirilampos em óbito. Mas naquela época eu não pensei que os vaga-lumes tinham morrido sufocados e virado comida de bicudo. Só fui pensar nisso nesses dias, quando me dei conta de que meu tio estava certo, e que os pirilampos não gostam de ficar envoltos na sua cúpula mágica de luminosidade. Eles sabem muito bem que o brilho deles te faz bem, mas podem voar para muito longe ao detectar a ameaça do confinamento do seu ego ou simplesmente morrerem sufocados com o seu egoísmo.
   Fica a dica, ame seus pirilampos, admire seu brilho, fique fascinado e ludibriado com a incerteza do seu próximo ponto luminoso, mas deixe-os livres. Eles não querem, e nem devem brilhar só para você. E convenhamos, se você fosse um pirilampo também iria querer balançar esse rabinho luminoso em um número bem maior de vidros. Não espere 12 anos como eu, não perca amigos, como eu. Acorde agora e vá abrir a tampa do seu vidro de maionese. Devem ter pelo menos uns três vaga-lumes lá dentro cansados da sua cara feia pregada no vidro e implorando por um pouco de ar.
Veja todo o Post "Pirilampos"

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Inspiração literária.

“Coisa rara, quase nunca escrevo em versos”


Basta só um olhar
Amigos, que bom que falam de livros
Família, que sempre fala demais
Colegas, com quem as vezes é bom se calar
Amores, que sempre falam das dores
E alguns raros, com quem não é preciso falar
Com estes o título completa a rima

nada de vergonha

PS: HOJE EU TÔ CAFONA.
Veja todo o Post "Inspiração literária."

domingo, 31 de julho de 2011

Pôneis Malditos

Marcos é quem faz comunicação, acho que vai curtir mais essa Maldição do Pônei!
Depois da amolação gráfica: a laranja irritante, temos um concorrente grudento no cérebro do "HEY APPLE" à altura.Vídeo super criativo, marketing de primeira da Nissan. Estão de parabéns, conseguiram infectar minha mente e a mente da galera aqui de casa, minha irmã não para de cantar o pônei maldito lalalalalalalá ♪ !


Veja o vídeo, talvez a maldição saia de mim! HAHAHAHA


♪ Pôneis Malditos, Pôneis Malditos venha com a gente atolaaaar. Odeio barro, odeio lama. QUE NOJINHO! Não vou sair do lugaaaaar ♪


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

♪ QUECOCÊFOIFAZÊNOMATOMARIACHIQUINHA? Dako é bão. [cornetas ao fundo]


Sandy liberou geral e novamente mostra o seu lado Devassa.
Como assim, Sandy???????
Cresceu e começou a levar tão a sério o pedido de ' Abre a porta Mariquinha? ' 
SENHOOOOOOOOOOR O MUNDO ESTÁ PERDIDO.
Alguém aqui consegue imagina o Lucas Lima com sua cara de genro que mamãe pediu a Deus comendo o c* da Sandy, a eterna virgem do Brasil?
E tinha gente falando que Lucas Lima tava na pior hã... Toda aquela cara de lelec titil era fake além de fake dói. o verdadeiro Senhor dos anéis!
*MEDO*

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sábado, 23 de julho de 2011

27 anos de vida = morte. :o

* para desativar som, vá ao fim da página ou desligue suas caixinhas de som DÃÃÃÃÃ. É sim, pra incomodar. =)
NEWS:amy
Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa. A notícia foi divulgada pelo canal de britânico TV Sky News. Segundo o canal, a polícia confirmou a morte da cantora mas ainda a considera sem explicação.
A cantora tinha 27 anos e morava em Londres.
A polícia foi chamada à casa de Winehouse no bairro de Camdem Town por volta das 16h deste sábado respondendo a um chamado para atender uma mulher desmaiada.
"Ao chegar, oficiais encontraram o corpo de uma mulher de 27 anos que foi declarada morta no local", diz a nota divulgada pelo TMZ.
Que ela morreu chapada, todo mundo já pescou hãããã. Mas não foi só ela.
A quantidade de gente morta aos 27 que faz parte de tal grupo de expoentes desse gênero tão amado por todos nós é enorme: Jimi Hendrix, Janis Joplin, Brian Jones (dos Rolling Stones), Jim Morrison (dos Doors), Kurt Cobain (do Nirvana), Ron Pigpen McKernan (do Grateful Dead), Pete Ham (do Badfinger), David Alexander (dos Stooges), Pete De Freitas (do Echo & The Bunnymen), Mia Zapata (do The Gits), Gary Thain (do Uriah Heep) e tantos outros. OMG
Assim como aquela Maldição do Coringa (Batman), essa coincidência, mito, suposição, conspiração, sei lá, é no mínimo macabra, não?
Jim Morrison  1943-1970
Foi encontrado morto na banheira de um apartamento em Paris, existe uma versão que ele tinha cheirado uma potente heroína puríssima que sua namorada viciada havia comprado. A Cia também entra na jogada como uma grande suspeita de ter eliminado Jim pelo fato na época dele ter sido uma grande influência para os jovens americanos.
Janis Joplin 1943-1970
Morreu sozinha num quarto de hotel depois de vários drinques, experimentou a heroína que havia comprado, mas seu amigo químico não estava de plantão, ele sempre testava a pureza da droga. Ela mandou para suas veias grande quantidade de heroína, 50% pura. A Cia é também suspeita da morte dela pelo fato dela ser bissexual, e era contra o establishment principalmente no quesito da sexualidade.
Kurt Cobain 1967-1994
Personalidade confusa conturbada fez de Kurt um cara suicida, existe grandes lendas que sua mulher Courtney Love teria mandando matar o ícone grunge, o fato é que ele já tinha uma grande tendência de autodestruição, a heroína encontrada no sangue de Kurt era suficiente para matar 10 homens, e esse fato levantado por Nick Broomfield deixa dúvidas no ar, será que Kurt com toda essa dose da droga ainda conseguiria manejar uma espingarda? Love nunca foi investigada a sério.
Robert Johnson 1911-1938
O Bluesman morreu vítima de pneumonia, causada por sífilis fulminante. Mas a morte também foi relacionada com um assassinato.Robert era mulherengo, a grande suspeita de um possível assassinato que pode ter sido encomendada por um marido enganado por umas das mulheres que Robert pegava.
Brian Jones 1942-1969
Brian foi encontrado morto boiando na piscina em uma mansão de Londres. A causa da morte overdose seguida de afogamento, umas das suspeitas foi relacionada com seus companheiros de banda, liderado por Mick Jagger, suposto sumo-sacerdote da seita, satânica “Proscess Church of Final Judment” o sacrificariam em troca de sucesso eterno.
Jimi Hendrix 1942-1969
Hendrix morto depois de inserir cápsulas com anfetaminas e sedativos, também cheirou LSD em pó. Durante o sono foi sufocado pelo seu próprio vômito, Hendrix foi socorrido tarde de mais, e a Cia também entra como suspeita na morte dele, porque Jimi estaria muito envolvido em movimentos black do EUA.
Ok, tudo bem que a Amy e todo esse povo aqui em cima cremado dava um pó do bão, mas que a coisa é sinistra, é sim!
Até livro sobre isso tem:1289
Hum… pode ser um pacto demoníaco do tipo numerologia, que 27 = 9 três vezes e que de cabeça pra baixo vira 666 (OMG!) /parei e que o sucesso explosivo com mensagens subliminares em troca da morte aos 27. UIA³³
Ainda bem que o Axl não é um desses… Alegre #AXLLOVE4EVER /chega
Melhor ficar no anonimato! CREDO.
..
Veja todo o Post "27 anos de vida = morte. :o"

Maior? Idade.

Sim, é um assunto polêmico. (não os MAMILOS!)
800px-Independencia_brasil_001Mês passado, os dois autores desse portal de bobagens saiu da infantilidade, puberdade, aborrescência e subiu de nível na pirâmide etária. Sim, eles agora são jovens, adultos, maduros TRUCO!... é, agora nós temos sim, 18 anos.
Bom, sinceramente, não se iludam. Acabou-se o que era doce! Não existe mais cute-cute, nem bolinho, nem mesmo um ‘parabéns’ cantado. Não existe mais sua caminha arrumada pra você, seus bonequinhos são queimados, carrinhos agora são maiores, você agora já é adulto, colega, se liga! Você agora tem responsabilidades, tem deveres, obrigações. Mamãe diz que você agora é maior, velho, coroa e diz pra você se virar, que pode isso, pode aquilo…  Breve, breve você terá mais e mais e mais contas a pagar. Seu salário irá pra todos os cantos, e uma pequeníssima parte vai para você. Tá bom, você pode entrar em boate, comprar cigarro na padaria da Vovó Careta, comprar todas aquelas garrafas que você sempre babou, cheirou, sonhou e não podia comprar (YES, WE CAN!), imagesvocê está autorizado a ver filmes com censura 18 anos por violência ou imagens fortes (não pensem bobagem! :P), pode ter CNH e pegar a gatinhas piriguetada porque está motorizado, pode ter um cartão de crédito poderoso, pode, pode, pode…. só não pode matar mais, o que é uma pena.
O ‘Maioral’ tem que lembrar agora que tem que sair da vida de crimes. Não pode mais sair assaltando bancos, tocando o terror nacional. E, rapazes, CUIDADO COM A PEDOFILIA HEIN!
Agora, tem que se alistar. AAAAAH, se alistar. Graças a Deus eu sou uma Lady
Dizem que a partir de agora, você não vai mais ver o tempo passar. Vai fazer 20, 30, 40… Sem nem mesmo ver. E, é claro, nas mesmas condições acima, meu bem, sem bolinhos, parabéns… Velinhas? Só aquelas que vendem com um ponto de interrogação! Vida bandida.
Agora, a esperança é a última que morre, claro. Você agora pode esperar ansiosametne a terceira idade… Todos temos metas na vida, não é lindo?
Poderá passear com seus cachorros melequentos ou seus netos catarrentos (tudo a mesma coisa, todos já passeamos com a vovó) numa pracinha se ainda existirem pracinhas, vai ter vantagem e poder furar com um sorriso de dentadura as filas gigantes pra pagar uma miserável conta, fazer desocuparem aquele banquinho mais alto e cobiçado nos ônibus, frequentar os bailes, arraiás, bingos, bancados pela aposentadoria e levantar as perninhas pra cima… Enfim, só fazer o que tiver vontade! Não é emocionante? Não.
respeite-os-idosos-3





















Créditos pela ajuda: Pedro Henrocha, ex-companheiro do Fluido Russo
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quinta-feira, 14 de julho de 2011

HP - O Fim de Uma Era

“Evite tocar no assunto comigo, chega de lágrimas.”

Hogwarts Express    O sol raiou fraco, quase que cansado de tanto irradiar sua luz sobre as frias manhãs de um inverno que teimava em não se dobrar ao seu calor, e que por mais claro que estivesse o dia fazia congelar até os ossos do louco que ousasse colocar os pés para fora de casa. Apenas um homem, o simpático senhor Jaiminho (isso mesmo, aquele da cidade mexicana Santiago Tangamandápio), tinha a valentia de se cobrir de dezenas de suéteres, luvas e cachecóis para levar as correspondências aos cidadãos. Ele vinha de bicicleta - para evitar a fadiga de caminhar - e parava com um ruidoso estrépito frente à casa dos agraciados com alguma correspondência. Cantarolando e tremendo, ele passava por debaixo das portas ou colocava dentro de simpáticas caixinhas de metal os envelopes da Cemig, da Copasa, do Bradesco, da Telemar e por algumas raras vezes algum envelope pardo endereçado à mão, ou até mesmo um cartão postal. Mas hoje ele vinha trazer uma mensagem um tanto quanto mais especial.
    Jaiminho trabalhava no correio há muitos anos, muitos mesmo, 214 para ser mais exato. Grande amigo que fora de Flamel mantinha consigo estoque de poção filosofal para viver mais uns 1.000 anos com folga... Começou a trabalhar no correio trouxa já idoso quando fora demitido da Dedos de Mel pelo senhor Ambrosios Flume por comer mais que vender. Pobre Jaiminho, ele realmente gostara daquele lugar, ele adorava ver o sorriso e a cara de satisfação no rostinho das crianças bruxas ao provar das varinhas de alcaçuz ou experimentar uma delícia gasosa. Claro que ele também se divertia comendo essas iguarias, mas isso não vem ao caso.
    Ao contrário do que ocorria em seu emprego na Dedos de Mel, no correio trouxa o pobre Jaiminho não se divertia nem um pouco, selando e entregando cartas, de um modo um tanto quanto rudimentar... Mas um dia, Jaiminho recebeu uma carta especial, uma carta que o deixara curioso e que fora fonte de inspiração para sua futura empreitada paralela ao seu serviço. Fora com essa carta especial que ele descobrira outra forma de trazer o sorriso ao rostinho das crianças, não bruxas, mas trouxas. Era julho de 1971, quando uma carta endereçada com letrinhas visivelmente infantis foi parar em sua mão, a carta tinha como destinatário Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore no Castelo de Hogwarts. Mas veja só! Uma trouxa se dirigindo ao professor Dumbledore! (diga-se de passagem, outro amigo de Nicolau Flamel) O remetente, o senhor Jaiminho percebeu, era uma menina: Petúnia Evans. Jaiminho não se controlou e violou a correspondência, leu toda a carta e se compadeceu com o desesperado pedido da irmã de Lily, que aparentemente ao contrário desta não tinha uma gota de magia correndo em sua veia. Garantiu que a carta chegasse às mãos do professor e deixou que ele se encarregasse de explicar como era inviável educá-la naquele colégio.
    Os anos se passaram, e Jaiminho se sentia tão importante ao trazer a magia para aquela garota (mal sabia ele que, na verdade, tinha construído péssimas férias de verão para o coitado Potter na casa dos Dursley) que decidiu se encarregar de responder todas as cartas enviadas ao Papai Noel, ao Coelhinho da Páscoa e demais entidades mágicas de todo o mundo. Imaginava ele, estar contribuindo assim para a alegria de centenas de milhares de crianças, e estava certo. Entretanto, a partir de 1997 (coincidentemente o mesmo ano em que certa JK Rowling lançou certo livrete) uma coisa estranha aconteceu. O feitiço de detecção de correspondências mágicas que Jaiminho lançou sobre todo o correio trouxa não parava de apitar, e a cada segundo uma nova correspondência dirigida à Dumbledore aparecia em seus arquivos. Ora! Aquilo não era como se passar por Papai Noel! Jaiminho Jamais se atreveria a escrever em nome de Dumbledore, tampouco o incomodaria com o desejo de criancinhas trouxas – por mais que o professor se afeiçoasse a elas – tendo em vista os terríveis acontecimentos recentes no mundo bruxo e a posição que Dumbledore ocupava impedindo o retorno daquele de quem não devemos dizer o nome. Só havia uma solução... Estocar as cartas e aguardar o momento adequado para respondê-las. E bem, era o que ele estava fazendo naquele momento. Na verdade o que um de seus diversos sósias (porque sim, Jaiminho conhecia magia que nem mesmo aquele que não deve ser nomeado jamais conheceu, e podia se dividir em milhares, e não só sete) estava fazendo no frio inverno de julho, mais especificamente no Brasil.
    Durante os anos que se seguiram ao aparecimento das primeiras cartas endereçadas à Hogwarts as coisas só pioraram. Crianças de todo o mundo começaram a escrever, e era impressionante o conhecimento que tinham sobre o que estava acontecendo no mundo bruxo. Jaiminho desconfiava silenciosamente que de alguma forma os trouxas tinham um canal de informação e acesso direto ao mundo mágico. As cartas iam se acumulando, se acumulando e Jaiminho tinha a difícil tarefa de devolver a todos aqueles milhões de não só crianças, mas agora também jovens, adultos e até idosos uma resposta digna, já que o pobre Dumbledore tinha falecido.
    Bem, ele escolheu uma data que significava muito para ele: dia 15 de julho, o seu aniversário (há, te peguei!) para enviar seus milhares de sósias pelo mundo trouxa entregando uma mesma mensagem, que apesar de ter sido redigida em poucas palavras e se dirigir a milhões de pessoas teria a capacidade de tocar bem fundo, no coração e na alma de cada um que algum dia sonhou em ter um chapéu seletor exclamando o nome de um dos fundadores de Hogwarts sobre sua cabeça:

“Infelizmente Hogwarts não poderá te admitir como aluno. Mas não fique amuado, caro coleguinha. O que pode parecer um fim definitivo nada mais é que o prolongar de uma certeza: A magia continua viva e acesa no coração daqueles que algum dia desejaram que fosse tudo verdade.”

A saga pode até acabar, mas a magia ainda vive em mim... E em vocês?

Veja todo o Post "HP - O Fim de Uma Era"

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Consumismo Consome-te

“Uma mentira é repetida até virar verdade…”

Olá leitores! Não me esqueci de vocês, #seuslindos. Vim aqui nessa madruga postar um trabalhinho de faculdade meu. É divertido, espero que gostem. (Não vou transformar o blog em um portfólio, prometo!)

 

Trabalho de Fundamentos de Análise Sociológica
Até que ponto as mentiras repetidas pela mídia podem moldar o pensamento e a cultura de uma sociedade?
Onde termina a descrição de bens essenciais e onde começa o supérfluo?
Você tem total controle sobre os bens que consome? Você define para o mercado quais são suas necessidades ou o mercado te diz o que fazer?
Abra a cabeça: O consumismo consome-te!

Veja todo o Post "O Consumismo Consome-te"

terça-feira, 7 de junho de 2011

Continuidades e Rupturas na História da Mídia

"Ela está sendo deixada, por outro."

Ela estava cansada. Olhou para os lados e mais uma vez sentiu-se sozinha. Completamente abandonada pelo seu homem, e o pior: abandonada por outro, O Outro. Tudo bem, ela não tinha mais todo aquele poder de sedução, não conseguia encantar mais como encantava antes, aquela química que rolava no início do relacionamento se perdeu... E bem, estava ficando meio velha também. 
Mas isso não era desculpa, ela tentou se atualizar! Mudou o formato das curvas, emagreceu, ficou mais leve, mais agradável ao olhar! Até sua voz ficou mais doce!
Mas ela não podia concorrer com ele. Ele era versátil, potente, anatomicamente perfeito e completamente adaptável.
Seu homem finalmente havia se rendido a irresistível tentação daquele manipulador inconseqüente! Como ela o odiava! Por culpa dele ela agora passava as noites sozinha, num quarto escuro, frio, sem carinho nem aconchego... Enquanto seu homem se divertia durante toda a madrugada com O Outro!
Aquela relação estava ficando doentia e profana, em outra época, as coisas eram normais e seu antigo homem lhe dava a devida atenção, ele a ouvia e com ela ocupava seu tempo, os dois passavam a noite juntos, adormeciam juntos e o quarto jamais parecia solitário. Mas agora que seu homem tinha O Outro ele empenhava todo seu tempo em admirá-lo com os olhos vidrados, e ainda tinha a audácia de acariciá-lo com leves toques em qualquer parte da casa! Ele jamais havia feito isso com ela! Somente uma comunicação a distancia, com comandos simples e diretos: Fale mais alto! Fale mais baixo! Mude de assunto! Cale a boca! Os dois não se desgrudavam! Um relacionamento assim não pode ser normal! Iam juntos para o trabalho, para o shopping, visitar a família, na cozinha, na cama e até mesmo ali: no santo reduto do amor de seu ex-parceiro: No sofá da sala! Que audácia! Que audácia!
Em suas últimas e fracas tentativas de recuperar seu homem de volta e tirá-lo das garras daquele Outro inescrupuloso ela tentou mudar seu estilo, repaginar a programação. Tudo em vão, inclusive as ridículas imitações baratas do que mais prendia a atenção de seu homem nO Outro. Falar do mesmo assunto, discutir os mesmo temas, se integrar, tentar mudar em nome do amor, nada disso adiantou. 
Por fim ela cedeu, rendeu-se por completo e acabou aceitando aquela constrangedora situação, havia sido abandona por seu homem, por outro, O Outro. Toda a consolação que lhe restava era a de em alguns dias um pouco mais tediosos que o normal, em que nem mesmo O Outro podia alegrar seu amado, ter a honra de fazê-lo dormir sob uma velha canção de ninar que um dia já fora tão interessante, quanto agora era entediante.

E foi assim que o homem largou a TV, para ficar com o PC.
Veja todo o Post "Continuidades e Rupturas na História da Mídia"

WTF?

Ficou com ciumiiinho, Bella, ficou?
"A mocinha da saga “Crepúsculo”, Kristen Stewart, não gostou de ver os galãs do filme – Robert Pattinson e Taylor Lautner – se beijando no MTV Movie Awards, no domingo, 5.
De acordo com o tabloide “Mirror”, a atriz brigou com o vampiro Pattinson após ele tê-la deixado sozinha no palco e protagonizado um beijo no lobisomem Lautner, que estava no auditório. O ator e a atriz haviam ganhado o prêmio de “Melhor Beijo”.
“Você me fez ficar que nem uma idiota. Mas nem se incomode em explicar”, teria dito Kristen nos bastidores.
O jornal informou que eles chegaram a discutir por três minutos, mas logo fizeram as pazes, como se nada tivesse acontecido."
Fonte: Yahoo OMG

 
Como todos já sabem ou fiquem sabendo agora, eu não sou fã de crepúsculo e nem dos atores sem sal que fazem o filme. Antes, eu estava implicando com Taylor Lautner, no post me amarrota que eu to passada!, agora... Putz :)
Vampiro que não quer sexo, beija outrO, tsc tsc.. Ele poderia ser 'homem', assim como o Ricky Martin e assumir que é gay, não? HAHAHA
 
/parei
Nada como beijo gay, não sou nem nunca fui homofóbica, mas, que eles deram chance pra zuação, aaaah, eles deram.
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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Depilação.

Aiai, perdão. Estou sem tempo, sem dinheiro, sem inspiração, sem nada. Mas estava com saudades, pessoas! Infelizmente esse tempo atrás tem nos tirado do sério, da vida, da alegria da internet. Mas não vamos deixar isso nos dominar!! Eu e sr. Marcos conversamos e chegamos em um acordo que vai manter o azulimão atualizado e lindo como sempre foi! :) Malz a ausência, força maior.
Bem, hoje, eu estou promovendo linguagem de orkut... um texto muito interessante e muito³ verídico sobre um mal que as mulheres precisam ter as caras de enfrentar. A depilação de virilha :O
Marmanjos de plantão, como eu já falei há algum muito tempo, no post ;@ (dá um look!), vocês são uns frescos. É! Cortar o rosto com gilete na hora de se barbear é motivo de reclamação por no mínimo uma semana! Quero ver arrancar tudo com uma cera quente. Morreria? Acho que sim. Vocês não sofrem com TPM e pagam de loucos, não tem que estar impecável pra sair, não tem que passar a humilhação de gente pondo a mão em você, não tem que fazer as unhas, não nem..., não tem..., não tem ! Não tem que depilar esse monte de pêlo excessivo que a maioria das mulheres odeia. Dependendo dos casos, abraçar um urso é mais negócio. Exagerei, ok.
Hoje existem uns meio vaidosos, bonitinhos, que gostam de se 'cuidar' com seus cremes, depilações... Mas esses são raaaaaaaaras exceções. Em se tratando de homens com H maiúsculo, é claro.
Vamo parar de falar, e perceber como ser mulher é foda. RAXEI²
"Tenta sim. Vai ficar lindo.
Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecoló gica-estética.
– Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
– Vai depilar o quê?
– Virilha.
– Normal ou cavada?
Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.
– Cavada mesmo.
– Amanhã, às… Deixa eu ver…13h?
– Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.
Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal. Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor.
De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão.
Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
– Querida, pode deitar.
Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era O Albergue mesmo.
De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

– Quer bem cavada?
– .é… é, isso.
Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
– Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
– Ah, sim, claro.


Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).
– Pode abrir as pernas.
– Assim?
– Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
– Arreganhada, né?
Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar.Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.
Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.


– Tudo ótimo. E você?
Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.
– Quer que tire dos lábios?
– Não, eu quero só virilha, bigode não.
– Não, querida, os lábios dela aqui ó.
Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
– Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
– Olha, tá ficando linda essa depilação.
– Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.
Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me teletransporta” . Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.
– Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
– Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.
Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
– Vamos ficar de lado agora?
– Hein?
– Deitar de lado pra fazer a parte cavada.
Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
– Segura sua bunda aqui?
– Hein?
– Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la.
Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

– Tudo bem, Pê?
– Sim… sonhei de novo com o c* de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil c*s por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá?
Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
– Vira agora do outro lado.
Porra.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
– Penélope, empresta um chumaço de algodão?
Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.
– Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
– Máquina de quê?!
– Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
– Dói?
– Dói nada.
– Tá, passa essa merda…
– Baixa a calcinha, por favor.
Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao c*. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
– Prontinha. Posso passar um talco?
– Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
– Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar. .. eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.
Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada. Queria comprar o domínio www.preserveasxanaspeludas.com.br.
Nada disso faz sentido agora .. so me resta sofrer com essa dor e achar que meu namorado vai reparar... O que na maioria das vezes nem acontece.
É foda ser mulher hoje em dia! "

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Só de Sacanagem

“Inspiração alheia que pediu passagem e espaço.”

Hoje eu vim aqui para postar um texto que não é meu. (Ohhhh! =O) Pois é, finalmente algo que vale a pena ser lido (Falsa modéstia mode ON). Estava eu ouvindo minha linda, suave, delicada e com voz de macho cantora favorita, quando prestei atenção em alguma coisa, que eu pensei já ter lido em algum lugar, que não era encarte do CD, nem o banner de um sonho lúcido. Pois bem, eu já tinha lido mesmo. Um texto de Elisa Lucinda que virou música na voz da musa Ana Carolina (música falada, mas bem, não deixa de ser música). Foi tão nostálgico e arrepiante prestar atenção na mensagem e na sonoridade gostosa e marcante da leitura da Aninha (pros íntimos) que fiquei com um desejo enorme de passar isso pra alguém, mas me encontrava naquele momento sozinho em casa, em Itaúna (isoladásso). Então pensei comigo: “_Preciso compartilhar isso! Onde fica o botão de compartilhar do facebook na vida real? Onde? ONDE?!?”

Daí, passado o surto nerd me lembrei que eu tinha um blog.

Deliciem-se com a leitura! ;)

Só de Sacanagem

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro.
A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam:
" - Não roubarás! "
" - Devolva o lápis do coleguinha! "
" - Esse apontador não é seu, minha filha! "
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas-corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar, e sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda eu vou ficar. Só de sacanagem!
Dirão:
" - Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba. "
E eu vou dizer:
"- Não importa! Será esse o meu carnaval. Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau. "
Dirão:
" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal".
E eu direi:
" - Não admito! Minha esperança é imortal! "
E eu repito, ouviram?
IMORTAL!!!
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.

E ouçam Aninha ler pra vocês. ;)

Veja todo o Post "Só de Sacanagem"
lol, você chegou ao fim da página! Esperamos que tenha gostado.
Se depois de perceber as qualidades(A) e também os defeitos (6) de cada um você ainda quiser conhecer virtualmente ou até pessoalmente os autores, acesse Sílvia e/ou Marcos; VALEU!

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Basicamente essa paradinha de PageRank é uma avaliação da relevância da página. Essa relevância é divulgada em uma escala de zero a 10. Observe o nosso, ele é fruto de seus acessos, caros leitores :) Pagerank 2
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