13 de julho, dia internacional do Rock e aniversário de meu amigo Gabriel (PARABÉNS RAPAAZ, TE DEVO SUA CAMISA DO METALLICA).
Gênero musical que domina minhas veias desde os primórdios da minha feliz adolescência livre de músicas fudidas daquela época e cheia do som FODA de Guns N’ Roses nos apresentado por Flávia. Agradeço-a todos os dias por isso.
Nossa mãe wikipédia says:
‘Rock é um termo abrangente que define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and rolle no rockabilly que emergiu e se definiu nos Estados Unidos da América no final dos anos quarenta e início dos cinqüenta, que evoluiu do blues, da música countrye do rhythm and blues, entre outras influências musicais que ainda incluem o folk, o gospel, o jazz e a música clássica. Todas estas influências combinadas em uma simples estrutura musical baseada no blues que era "rápida, dançável e pegajosa".’
Rápida, dançável e pegajosa, que vibra os tímpanos e faz arrepiar.
A década de 1950 assistiu ao crescimento da popularidade da guitarra elétrica e o desenvolvimento de um estilo de rock and roll especificamente tocado por expoentes tais como Berry, Link Wray e Scotty Moore. Também viu grandes avanços na tecnologia de gravação, como a gravação multi-faixas desenvolvida por Les Paul e o tratamento eletrônico de sons por produtores musicais inovadores como Joe Meek. Todos estes avanços foram fundamentais para a influência do rock posteriormente. Também foi nessa época que Bill Haley, Jerry Lee Lewis e Elvis Presley gravaram suas primeiras músicas. O mesmo Elvis que faria 75 anos no comecinho desse ano, 8 de janeiro. O mesmo Elvis que NUNCA fez um show fora de seu país e o mundo todo conhece e o imortaliza. O mesmo Elvis que canta ‘Sílvia’ *----*.
A década de 60 foram marcadas por The Doors, Rolling Stones e The Who, além do sonzinho dos 4 garotos de Liverpool: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, mais conhecidos como The Beatles, que nesse ano completaram 40 anos do fim da banda, que durou menos de 10 anos e fez 13 álbuns com todas aquelas músicas penetrantes e inesquecíveis. Época também de Jimi Hendrix, morto há 40 anos e Pink Floyd, com seu rock psicodélico. No Brasil, aparecia Rocnnie Cord, com os hits ‘Biquine de Bolinha Amarelinha’, além da Jovem Guarda, com Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa e Ronnie Von, com ‘Sílvia, 20 horas, domingo’ e logo depois Rita Lee e Os Mutantes que criariam carreira grandiosa, com álbuns elogiados a partir de 1968 e chegando a influenciar até Kurt Cobain, do Nirvana [ :o] . O grupo começaria a se desmanchar com a saída de Rita Lee, em 1973.
Na década de 70 que apareceram os,pelo menos pra mim, mais legais. Ascendiam Led Zeppelin, Van Halen, Kiss, AC/DC, Deep Purple, Rush, Queen, Alice Cooper, Judas Priest, Status Quo, Aerosmith, Black Sabbath e da alemanha os Scorpions, bandas intensificaram o modo de tocar e de se vestir, conduzindo suas guitarras e seu estilo locão rumo ao hard rock. Ah, o hard rock ! Apesar da esmagadora maioria da crítica idiota musical ter aversão ao hard rock, este estilo musical ganhou uma sobrevida, intensificando uma nova era de comercialização do rock. Depois disso entrou em ascensão, bandas FODAS como Iron Maiden, Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax, e conduziram o metal a sua cena original, que passou a ser chamado de heavy metal mas analisando a musicalidade de bandas anteriores à New Wave, viu-se que o heavy metal já existia, visto que várias bandas faziam músicas mais pesadas que o hard rock como o Black Sabbath (tido como criador do rock pesado), o Kiss, o Judas Priest, o AC/DC e outras bandas que conseguiam compor músicas dos dois estilos, então hoje se diz que na verdade o heavy metal surgiu no começo dos anos 1970 com o Black Sabbath, que também compunha muitas músicas no estilo hard rock.
A década de 70 foi marcada pelos estilos diferentes e as extravagâncias, evidentes no Queen e Kiss. No Brasil, surgia Ney Matogrosso outra coisa extravagante [:o], Secos e molhados, e o ícone Raul Seixas, com a mosca pousando em sua sopa. Movimentos surgiram em outros locais do Brasil: em Minas Gerais, o "Beatlesco" Clube da Esquina, liderado por Milton Nascimento e Lô Borges; e no Nordeste, a "nova onda" dos Novos Baianos, além da chamada "Invasão Nordestina": artistas que misturaram o sertanejo ao rock, como Fagner, Zé Ramalho e Belchior.
Década de 80: *---*
No Brasil, surgia Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Blitz e Barão Vermelho, liderado por Cazuza que morria 20 anos atrás com seus sucessos ‘Codinome Beija-flor’ e ‘Ideologia’. Também aparecia Ritchie com ‘Menina Veneno’, Lulu Santos, Ultraje a Rigor, Ira! (querendo sempre mais :P), RPM, e o Aborto Elétrico, que pouco depois virou o perfeito Capital Inicial, de Dinho Ouro Preto <3 e no sul os Engenheiros do Hawaii (paixão do Marcos) e Nenhum de Nós chegavam ao sucesso nacional, além dos baianos Camisa de Vênus cantando ‘Sílvia piranha’ em uma de suas composições. No heavy metal, surgia em minas a maior banda brasileira de sucesso internacional, o Sepultura e outras como Viper, Angra e Shaman. No exterior, ascendiam Heart, U2, Cheap Trick, Asia, Bon Jovi, Aerosmith e Guns N' Roses (AAAAAAH GUNS <3 ), que "ficaram no auge de sua popularidade, vendendo milhões de discos"
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Também emergiam os punks Sex Pistols e Ramones e também The Police, The Pretenders, Duran Duran, A Flock Of Seagulls e Blondies. O rock popular se diversificou. Este período também viu uma Nova Onda do Heavy Metal Britânico ganhar popularidade com bandas como Iron Maiden e Def Leppard. A primeira metade daquela década viu Eddie Van Halen realizar inovações musicais com a guitarra, enquanto os vocalistas David Lee Roth (do Van Halen) e Freddie Mercury (do Queen, tal como havia feito durante toda a década de 1970) estiveram na linha de frente dos artistas mais performáticos e estilosos, apesar de toda a crítica contra. No coração dos Estados Unidos, o rock popularizou nomes como Bruce Springsteen,Bob Seger, Donnie Iris, John Cougar Mellencamp e outros. Com o álbum "Reckless", Bryan Adams seguia rumo a uma bem-sucedida carreira comercial.
Um dos sub-gêneros mais populares da década de 1980 foi o glam metal. Influenciado por vários artistas do hard rock/heavy metal da década anterior, tais como Aerosmith,Queen, Kiss, Alice Cooper, Sweet e New York Dolls, a primeira leva de bandas de glam metal que ganharam notabilidade foram: Mötley Crüe, Skid Row, W.A.S.P., Ratt,Poison, Quiet Riot, além da mais conhecida delas -mas formada nos anos setenta-, Kiss. Ficaram conhecidos pelo estilo de vida excessivo, que se refletia no vestuário, na maquiagem e nos cabelhos espalhafatosos. Suas canções também eram geralmente focadas na tríade sexo, bebidas e drogas. Em 1987, surgiu uma nova geração de artistas do glam metal, entre os quais Winger, Bon Jovi, L.A. Guns, Poison e Faster Pussycat. Formado a partir da fusão de integrantes do L.A. Guns e do Hollywood Rose, os Guns N' Roses emergiram desta cena glam rumo a um grande sucesso comercial, embora eles não sejam categorizado como uma típica banda de glam metal como as demais citadas neste tópico.
Na década de 90 apareceram Nirvana, de Kurt Cobain e o movimento Grunge (ALINEE :P). Soundgarden, Alice in Chains e Pearl Jam. Também vinha Oasis, de ‘Wonderwall’, Dream Theather, Evanescence, System Of A Down, Slipknot, Korn, Limp Bizkit, Linkin Park, Papa Roach, Avenged Sevenfold, Yellowcard, Green Day, Blink-182, Sum 41 e The Offspring. Particularmente, não sou fã de nenhuma delas, apesar de uma ou outra música salvar os repertórios.
No Brasil, nasciam Skank, Pato Fu, Tianastácia e Jota Quest. Além dos bem-sucedidos Raimundos e Mamonas Assassinas, mortos há 14 anos num acidente de avião. Trágico. Também surgiam Charlie Brown Jr. com letras fantásticas, Los Hermanos com ‘Anna Julia’ e Cássia Eller, de ‘Malandragem’.
E agora, anos 2000. Anos de Queens Of Stone Age e The Strokes, Pitty e Detonautas. E só. O Rock N’ Roll termina por aqui.
Atualmente surgem AGLOMERAÇÕES que alguns chamam de bandas, com seus sons chatos, estridentes, letras sem emoção verdadeira, querendo mostrar pra todos só que tem uma guitarra e conseguem emitir ondas vibratórias e só. Não é mais místico, não é mais objetivo, é tudo fake e não é mais uma coisa que dá prazer. É tudo por dinheiro, um dinheiro sem sentido. ¬¬
Dinho Ouro Preto, no dia do meu aniversário, disse abertamente e soltou o verbo no programa Lobotomia, comandado por Lobão na MTV. Na entrevista, Dinho criticou os grupos de “happy rock” e citou a banda Cine, Restart e Replace.
— Daqui a uns dois ou três anos, os integrantes do Restart vão olhar para suas fotos e sentir vergonha. Pelo que eu ouvi dessa geração colorida, do Restart, eles fazem Fresno e NX Zero parecerem Dostoievski — ironizou o cantor, referindo-se ao importante escritor russo, autor de ‘Crime e Castigo’.
Atualmente, fantasiam-se de Tiririca e arrumam cabelo igual ao de todo mundo, cantam com vozes ridículas, com letras ridículas e chamam aquilo de Happy Rock ou qualquer outra coisa, fazem sucesso com duas ou três músicas e falam que estão nas paradas de sucesso. Depois, caem igual uma jaca lá de cima e 3 anos depois ninguém lembra mais ou, se lembra, lembra com desprezo e prefere não lembrar. Os fãs, um dia amam uns, outro dia amam outros, não têm identidade formada. Nos cantores, não há originalidade, não existe capacidade e competência pra elaborar letras fora do padrão FIXO disso. Usam roupas e acessórios por promoção. O Happy Rock é o orgulho de papai e mamãe cnservadores que não gostam do contato dos filhos com a rebeldia e loucura do Hard Rock e Heavy Metal ou até mesmo o Grunge. O Funk e Rap são mais rejeitados ainda, mas permanecem também na cabeça de quem gosta, mas isso já são outros 500. E você, que pensa ‘NOSSA, O DINHO É UM GAY, VIADO, CAIU DO PALCO, BATEU A CACHOLA E TÁ FALANDO MERDA.’ ele tá sendo autêntico e falando na lata. A experiência dele permite, e a sua? --'
A exemplo de Menudos, Hanson e ‘NSync, grupos assim, cheios de meninos sorridentes, rapidamente deixam de ser fonte de felicidade: basta os fãs crescerem um pouquinho e pronto – eles logo viram motivo é de vergonha.
A era do Rock N’ Roll já foi, com suas glórias, letras, originalidade, ritmo e extravagâncias, mas ainda continua nos LPs, nas lembranças dos sortudos que viveram, nos shows com milhares (e até milhões) de pessoas alucinadas e em quem gosta de ouvir música de verdade.